Grupo alimentação foi o que mais contribuiu para desaceleração do IPC-S, diz FGV

O indicador geral caiu 0,05 ponto porcentual, de 0,70% para 0,65% entre os dois períodos

18 MAI 2015 • POR • 11h15

O grupo Alimentação, que recuou de 0,93% na primeira quadrissemana de maio para 0,73% na segunda leitura do mês, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), divulgado nesta segunda-feira (18) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral caiu 0,05 ponto porcentual, de 0,70% para 0,65% entre os dois períodos.

Dentre as quatro classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens frutas (de -0,51% para -2,89%), em Alimentação; excursão e tour (de 0,94% para 0,02%), no grupo Educação, Leitura e Recreação; tarifa de telefone móvel (de 0,19% para -0,01%), em Comunicação, e tarifa de ônibus urbano (de 0,27% para -0,04%), no grupo Transportes.

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De forma isolada, os itens com as maiores influências de baixa foram tangerina (de -15,71% para -19,31%), gasolina (mesmo com o abrandamento da deflação, de -0,75% para -0,59%), batata-inglesa (apesar da diminuição do ritmo de queda, de -10,14% para -6,68%) tarifa de telefone residencial (de -0,60% para -0,76%) e massas preparadas e congeladas (mesmo com o recuo menos intenso, de -4 48% para -2,80%).

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram refeições em bares e restaurantes (apesar da desaceleração, de 1 03% para 0,97%), tomate (mesmo desacelerando, de 21,46% para 18 09%), tarifa de eletricidade residencial (de 0,85% para 1,45%), aluguel residencial (apesar do ligeiro recuo, de 0,73% para 0 71%) e vasodilatador para pressão arterial (de 3,54% para 3 76%).