Em sabatina, Fachin defende a fidelidade como 'estrutura da família'

A defesa da extensão de direitos como pagamento de pensão alimentícia a amantes, debatida pelo advogado, é apontada como uma defesa à poligamia

12 MAI 2015 • POR • 14h15

O advogado Luiz Edson Fachin respondeu sobre poligamia e família durante sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado. Ele defendeu a fidelidade como "estrutura da família" e disse que a Constituição é o limite sobre as discussões relativas ao tema. "Nem mais, nem menos", afirmou.

A defesa da extensão de direitos como pagamento de pensão alimentícia a amantes, debatida no âmbito acadêmico por Fachin, é apontada por opositores a seu nome como uma defesa à poligamia.

Leia Também

Na CPI, doleira canta Roberto Carlos para explicar relação com Youssef

STJ nega pedido de liberdade a ex-tesoureiro do PT

PF indicia 30 nos inquéritos da Lava Jato contra três ex-deputados

Youssef sustenta que Planalto sabia de corrupção, mas diz não ter provas

Youssef confirma R$ 10 milhões para abafar CPI

"Quer estejamos de acordo ou não, a Constituição é nosso limite e dentro desse limite ela prevê as possibilidades e portanto, a fidelidade é um projeto de vida que é estrutura da família. Acredito que meu comportamento talvez seja a prova do que estou dizendo e não apenas teoria", completou o indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Questão agrária

Fachin voltou a falar também sobre questões relativas a movimentos sociais de sem terras, mencionando que as ações realizadas pelos grupos dentro da lei são legítimas. "Algumas delas, não obstante ainda carreguem reivindicações políticas, desbordam da lei. A lei, portanto, é o limite desse tipo de manifestação", completou.