Aprovação da PEC da Bengala não é derrota para o governo, diz Jaques Wagner

A PEC prevê o aumento - de 70 para 75 anos - da idade para a aposentadoria compulsória de ministros do STF, do Tribunal de Contas da União (TCU) e de outros tribunais superiores

6 MAI 2015 • POR • 14h16

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, disse hoje que a aprovação da proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Bengala em sessão extraordinária da Câmara dos Deputados, na noite de ontem (5), não foi uma derrota do governo. A PEC prevê o aumento - de 70 para 75 anos - da idade para a aposentadoria compulsória de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do Tribunal de Contas da União (TCU) e de outros tribunais superiores.

"Não é uma derrota do governo. Não tem nenhuma intersecção com o governo, ela diz respeito a um outro Poder e é uma decisão do Congresso, não cabe muito comentar", disse, durante participação de evento em comemoração aos 126 anos do Colégio Militar do Rio de Janeiro.

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Com a mudança, cinco ministros que seriam compulsoriamente aposentados até 2018, durante o atual mandato da presidenta Dilma Rousseff, poderão permanecer no cargo por mais cinco anos. A PEC já tinha sido aprovada em dois turnos no Senado e agora vai para promulgação das mesas diretoras do Senado e da Câmara nos próximos dias, para passar a integrar a Constituição Brasileira.