Deputado parabeniza Indonésia por execução de brasileiro

Major Olímpio (PDT-SP), que é integrante da Bancada da Segurança Pública, criticou os esforços brasileiros para tentar evitar a execução

29 ABR 2015 • POR • 16h44

Um dia depois de o brasileiro Rodrigo Gularte, condenado por tráfico de drogas, ter sido executado, o deputado Major Olímpio (PDT-SP) parabenizou o governo indonésio pelo cumprimento da pena.

"Ninguém comemora a morte, mas é um traste a menos na humanidade. E que outros países, inclusive o nosso, não perdessem o tempo em reprimendas em relação a país que tomam atitude", afirmou o deputado paulista.

Leia Também

Cunha tenta mudar modo de indicação de ministros do STF

Cunha sugere retaliação à Indonésia pelo Planalto por execução de brasileiro

PT diz que recebe com indignação carta de desfiliação de Marta Suplicy

STF manda soltar executivo de empreiteira preso na Lava Jato

Conselheiro da Petrobras diz que Lava Jato "é remédio amargo"

Olímpio, que é integrante da Bancada da Segurança Pública, também conhecida como bancada da bala, criticou os esforços brasileiros para tentar evitar a execução. "Quero cumprimentar o governo da Indonésia na pessoa do seu presidente, o Joko, por manter a postura firme e não ter cedido a apelos em relação à execução de criminosos hediondos, principalmente traficantes".

Gularte foi o segundo brasileiro executado na Indonésia por tráfico de drogas. Antes dele, em janeiro deste ano, o instrutor de paraquedismo Marco Asher foi fuzilado. "Traficantes são pessoas que comercializam a morte. Fazem isso no nosso País o tempo todo levando a morte a milhares de jovens brasileiros", disse Olímpio.

Pouco antes de Olímpio, Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), da bancada evangélica, também comentou a pena imposta a Gularte. Para ele, se o brasileiro tivesse "se encontrado com Deus" antes não teria de pagar esse "preço muito caro". "No corredor da morte ele se encontrou com Deus. E se seu corpo foi perdido, pelo menos sua alma está salva no céu. E que seja ele exemplo para todos os demais jovens", disse Feliciano.