Manifestantes começam a se dispersar na Avenida Paulista

A Rua da Consolação, que fica no final da Avenida Paulista, foi fechada por um grupo de caminhoneiros que aderiram ao protesto

15 MAR 2015 • POR • 19h02

Os manifestantes que protestam contra o governo federal, na Avenida Paulista, região central de São Paulo, começam a se dispersar. O ato chegou a reunir cerca de 1 milhão de pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar (PM). As pessoas protestam contra a corrupção e pela saída da presidenta da República, Dilma Rousseff. Alguns grupos pediram também intervenção militar. A Avenida Paulista permanece interditada nos dois sentidos.

Durante o momento de maior concentração, as catracas das estações do metrô Trianon-Masp e Consolação foram fechadas, segundo a empresa, por medida de segurança. Por volta das 17h30, as estações voltaram a funcionar normalmente. No fim da tarde, os manifestantes formavam longas filas para embarcar nos vagões do metrô.

Leia Também

Protestos ocorrem em todas as regiões do país

Manifestações no Rio foram pacíficas, diz PM

Em Porto Alegre, Brigada Militar estima 100 mil manifestantes

Jovem com cartaz pedindo intervenção militar é hostilizado no Rio

Rio: Homem com bandeira vermelha é agredido por manifestantes anti-Dilma

Houve apenas o registro de uma ocorrência policial até o momento. De acordo com a PM, 20 skinheads foram detidos por porte de explosivos. A corporação informou que o grupo tentou jogar rojões conta os manifestantes na Avenida Paulista.

A Rua da Consolação, que fica no final da Avenida Paulista, foi fechada por um grupo de caminhoneiros que aderiram ao protesto. Segundo o líder dos motoristas, Claudinei Habacuque, eles reivindicam melhores condições de trabalho e a saída da presidenta. “O pedágio está muito caro, o óleo diesel, nem se fala, e a falta de segurança nas estradas é total”, declarou. Ele lembrou, no entanto, que a questão dos pedágios compete ao governo estadual.