Ministro diz que necessidade de racionamento de energia está mais distante

Eduardo Braga informou que equipes do ministério monitoram e comparam semanalmente o consumo e oferta de energia para trabalhar com cenários menos otimistas

6 MAR 2015 • POR • 21h03

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse hoje (6), em São Paulo, que o risco de racionamento de energia está cada vez mais distante. Ele informou que equipes do ministério monitoram e comparam semanalmente o consumo e oferta de energia para trabalhar com cenários menos otimistas.

“O desafio permanece. Os números melhoraram e continuam melhorando, mais temos de aguardar um pouco mais para termos segurança absoluta.” Conforme o ministro, a cada dia fica mais firme a posição do governo de que não haverá racionamento. "Temos de ter paciência e acompanhar o dia a dia. Mas, cada vez mais, fica para trás a possibilidade do racionamento.”

Leia Também

Supremo abre inquérito contra Renan Calheiros e Eduardo Cunha na Lava Jato

Dilma defende ajuste econômico para manter programas sociais

Pezão diz não saber se há acusação contra ele na lista de Janot

Dilma evita comentar decisão de Janot de descartar apuração contra ela

Propina entregue a Duque foi paga em parcelas, diz operador

Para Eduardo Braga, com o período de chuva a situação melhorou nos reservatórios. “Não estamos diante do cenário do fim de janeiro, com alerta laranja. Agora temos um alerta amarelo."

Segundo ele, o sistema energético do país está estruturado e robusto. "Temos segurança energética importante, ao contrário de 2001, quando foi preciso um corte de 20% no consumo de energia elétrica, porque o sistema não respondia a cortes menores. Hoje estamos com risco estrutural muito baixo. No Sul, Norte e Nordeste, o risco é zero. No Sudeste e Centro-Oeste, o risco é 1,2% acima do 5% do risco estrutural do modelo.”

Para o ministro, que visitou hoje a sede da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), na região da Avenida Paulista, este ano o governo trabalha com a previsão de redução ou de equivalência de redução de 5% do consumo de energia.

Ele informou que, em uma semana, o governo deve lançar uma campanha pedindo a colaboração da população para poupar e consumir energia de forma inteligente. A campanha, segundo ele, pretende explicar para o consumidor sobre a importância de reduzir o uso de energia. “Energia é um bem precioso que precisaremos aprender a poupar. Se não soubermos poupar, teremos de usar térmicas e fontes de energia que são sempre muito mais caras."