Nível do Cantareira fica estável e dois mananciais de São Paulo têm queda

Segundo a Sabesp, as captações de chuva acumulam neste mês de março 2,1 milímetros (mm) – abaixo do volume registrado em igual período do mês passado (44 mm)

4 MAR 2015 • POR • 11h17

O nível do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da região metropolitana de São Paulo, manteve-se hoje (4), pelo terceiro dia consecutivo, em 11,7% de sua capacidade de operação. Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), as captações de chuva acumulam neste mês de março 2,1 milímetros (mm) – abaixo do volume registrado em igual período do mês passado (44 mm). A média histórica para este mês é 178 mm.

As pancadas de chuva podem voltar a ocorrer hoje em parte da Região Sudeste, de acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), podendo atingir áreas onde se localizam algumas nascentes que ajudam a alimentar a primeira cota da reserva técnica, na qual está sendo retirada a água para distribuição na Grande São Paulo e parte da capital paulista. A Sabesp informou que o número de pessoas atendidas pelo Sistema Cantareira oscila de 6,2 milhões a 6,5 milhões, em razão das reduções ocasionais de pressão sobre a vazão.

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No Sistema Alto Tietê, o nível também ficou estável em 18,9%. Desde o começo do mês, o sistema acumula 21,3 mm de chuva. Para todo o mês, são esperados 172,4 mm. Nos demais mananciais administrados pela Sabesp, dois apresentaram quedas e dois tiveram elevação no armazenamento. Na Represa de Guarapiranga, o índice subiu de 62,8% para 63%; no Rio Claro, de 38,4% para 38,5%; no Sistema Rio Grande, o volume baixou de 85,7% para 85,4% e no Alto Cotia, de 40,9% para 40,8%.