PM será denunciado por homicídio doloso após matar mulher em perseguição

Haíssa foi atingida nas costas e chegou a ser levada ao hospital mas morreu

13 JAN 2015 • POR • 11h53

O policial militar Márcio José Watterlor Alves, que matou a tiros a atendente de telemarketing Haíssa Vargas Motta, em agosto do ano passado, em Nilópolis, na Baixada Fluminense, será denunciado nesta terça-feira (13) pelo Ministério Público do Rio por homicídio doloso (intencional).

Neste final de semana o site da revista "Veja" divulgou as imagens gravadas pela câmera da viatura onde estavam Márcio e seu colega Delviro Moreira Ferreira. Eles faziam ronda de rotina durante a madrugada e haviam sido alertados sobre um veículo cujos ocupantes estariam praticando roubos na região. Ao identificarem um carro Hyundai HB20 com um rapaz e três mulheres ordenaram que o veículo parasse, mas o motorista seguiu. Por 30 segundos os policiais perseguiram o carro, e em seguida Márcio usou seu fuzil para atirar dez vezes contra o veículo.

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Haíssa foi atingida nas costas e chegou a ser levada ao hospital mas morreu.

A Polícia Civil já havia indiciado Márcio por homicídio doloso. A PM ainda não concluiu a investigação.