Novo chefe de missão da ONU diz que derrotar o ebola é difícil, mas possível

"Esta é uma crise global. Temos tempos difíceis pela frente, mas podemos conseguir", declarou Ahmed ao chegar assumir oficialmente o cargo, substituindo o norte-americano Anthony Banbury

4 JAN 2015 • POR • 12h08

O novo chefe da Missão das Nações Unidas de Resposta à Emergência do Ebola, Ismail Ould Cheikh Ahmed, disse hoje (4) que acabar com a mais mortífera epidemia da doença é difícil, mas possível, alertando que o mundo não tem outra escolha além de derrotar o ebola. "Esta é uma crise global. Temos tempos difíceis pela frente, mas podemos conseguir", declarou Ahmed ao chegar a Gana para assumir oficialmente o cargo, substituindo o norte-americano Anthony Banbury.

Ao falar sobre o combate à epidemia, Ahmed realçou que não há um plano B. “O trabalho à frente continua a ser muito difícil, mas nós realmente não temos outra escolha”, acrescentou, em um comunicado. De acordo com os últimos dados da Organização Mundial de Saúde,  foram registrados mais de 20.200 casos confirmados, prováveis ou suspeitos de ebola, além de pouco mais de 7.900 mortes relatadas. Os países mais afetados são a Serra Leoa, Libéria e Guiné.

Leia Também

Malária mata mais que Ebola no Oeste da África

Novo balanço da OMS indica 7.373 mortos por ebola na África Ocidental

Mais um médico de Serra Leoa contrai o vírus Ebola

Serra Leoa proíbe celebrações públicas de fim de ano por causa do ebola

Dados da OMS mostram que casos de malária caíram 47% em todo o mundo

Ahmed deve visitar esta semana as três localidades na tentativa de reforçar as prioridades estratégicas da ONU e ver em primeira mão como anda a resposta ao ebola. O chege de missão será acompanhado pelo enviado especial das Nações Unidas sobre Ebola, David Nabarro. Antes de sua nova nomeação, Ahmed foi Representante Especial Adjunto e Chefe Adjunto da Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia.