Virada de ano com festa, mas sem queimadura

Cirurgião plástico orienta sobre os cuidados para evitar queimaduras com fogos de artifício e de sol

4 FEV 2013 • POR • 22h03

Festa da virada com fogos de artifício e muita praia enquanto o sol brilhar e as férias permitirem. Mas, nesta época do ano, todo cuidado é pouco para prevenir as queimaduras. O alerta é do chefe do Setor de Queimados da Santa Casa de Misericórdia de Santos, o cirurgião plástico Sylvio Corrêa.

Corrêa afirma que o número de queimados que dão entrada na Santa Casa, vítimas de acidentes domésticos ou com fogos de artifício diminuiu, mas chama a atenção para os abusos de exposição ao sol em excesso, que são mais frequentes.

O médico orienta que os fogos de artifício e rojões devem ser manuseados com cuidado, pois a explosão desses produtos pode causar desde queimaduras a amputações dos dedos, surdez e danos aos olhos.

O cirurgião plástico diz que em caso de queimadura de primeiro grau, a primeira providência é lavar o ferimento com água corrente para cortar o calor e evitar que a pele continue queimando. “Não se deve passar pasta de dente, manteiga, borra de café ou qualquer outra receita caseira no ferimento”, enfatiza o médico.

Após lavar o ferimento, deve-se envolver o local com uma toalha limpa e molhada. Segundo Corrêa, o ferimento não pode ficar exposto, precisa ser coberto para evitar o seu agravamento.

Queimadura de sol

A queimadura decorrente dos raios do sol pode variar entre primeiro e segundo grau. No primeiro estágio, Corrêa afirma que basta passar um hidratante. Já nas queimaduras de segundo grau, estágio em que se formam bolhas na pele, é preciso procurar atendimento médico para que se faça o curativo e as orientações corretas.

O médico ressalta que prevenir a queimadura com protetor solar é imprescindível. A proteção ideal é a partir do fator 30. O médico explica que nenhum produto tem 100% de proteção, mas filtra os efeitos dos raios do sol. Quanto maior o fator, maior será a proteção.