Poluição visual desagrada santistas

O excesso de cartazes podem ser flagrados em ruas e avenidas movimentadas de Santos

4 FEV 2013 • POR • 21h59

O excesso de publicidade em muros, os chamados lambe-lambes, nas principais ruas e avenidas de Santos desagradam a quem olha. Pessoas ouvidas pela reportagem foram unânimes: “É muito feio”. Para eles, o excesso de publicidade polui visualmente a Cidade.

Os cartazes estão afixados em pontos estratégicos, de fácil visualização e de grande movimento como a rua João Pessoa, no Centro; na descida do elevado Aristides Bastos Machado sobre o túnel Rubens Ferreira Martins, próximo à Estação Rodoviária; na avenida Martins Fontes (quatro pistas), na entrada da Cidade; avenida Nossa Senhora de Fátima (Zona Noroeste) e avenida Conselheiro Nébias, entre outras.

Mas, neste caso a propaganda não é a alma do negócio. A divulgação de shows, baladas de casas noturnas e campanhas eleitorais de naturezas diversas, por meio de lambe-lambes, é criticada pela população.

“É muito feio. É muita propaganda e estraga a Cidade”, afirma a auxiliar de serviços gerais Rute Maria dos Santos Pereira. “O pessoal rasga essas propagandas, fica papel jogado pelo chão sujando a rua. Eu acho feio”, diz a técnica de laboratório Miriam da Silva França.

“É uma coisa ridícula”, aponta o cozinheiro Edson de Melo para o muro localizado na rua João Pessoa, esquina com a Brás Cubas. “Quando a gente olha tem a impressão de que é uma cidade sem governante. Ninguém fiscaliza isso.

O pessoal chega com a perua, de madrugada, e sai colando esses cartazes”. “Sem os cartazes, teria menos poluição visual e a Cidade ficaria mais limpa”, afirma o despachante aduaneiro André Luiz da Silva.

Projeto de lei

A Secretaria de Planejamento da Prefeitura de Santos informou, por meio da assessoria de imprensa, que os estudos para regulamentar e disciplinar a publicidade na paisagem urbana já foram concluídos e o prefeito João Paulo Tavares Papa deverá encaminhar o projeto de lei à Câmara Municipal ainda este ano. No entanto, a regulamentação deverá ficar para o próximo ano, pois a matéria só deverá ser votada após o recesso parlamentar do Legislativo.