Muricy pede atenção à marcação santista com Paulo Henrique Ganso

Sobre a recepção da torcida do Santos, o técnico sabe que o torcedor não digeriu a saída do meia e está consciente que pressionarão o atleta.

1 FEV 2013 • POR • 15h31

O clássico contra o São Paulo, no próximo domingo (3), às 17 horas (horário de Brasília), na Vila Belmiro, marca o reencontro do Santos com o seu ex-camisa 10, o meia Paulo Henrique Ganso. Admirador do talento do agora maestro do Tricolor Paulista, o técnico Muricy Ramalho conviveu bastante tempo com Ganso no Peixe e sabe das principais qualidades  do jogador. Em razão disso, o treinador santista pediu total atenção com o meio-campista durante a partida.

“Ele é um grande jogador, um grande atleta, e a gente sabe muito bem disso, pois o Ganso esteve com a gente durante muito tempo. É um cara diferente dentro de campo, que você precisa ter cuidado durante todo o tempo. É preciso entrar ligado, pois ele tem o passe muito bom. Além disso, temos que tomar cuidado com todo o time do São Paulo”, analisou Muricy, que deu o recado aos homens de marcação da equipe alvinegra, para diminuir os espaços de Paulo Henrique Ganso em campo.

“O Ganso realmente passa muito bem a bola. Ele enfia a bola para o atacante onde ninguém imagina que ela vai passar. Por isso, a nossa única chance de evitar isso é marcando-o mais de perto. Se não for assim, ele pensa (a jogada) mais que os outros”, comentou.

Sobre a recepção da torcida do Santos ao meia, Muricy Ramalho sabe que o torcedor do Peixe ainda não digeriu a saída de Ganso para o rival, em uma negociação cercada de polêmica. Por isso, o comandante do time praiano está consciente de que o atleta deve ser pressionado pela torcida alvinegra, mas espera que nenhum tipo de incidente mais grave aconteça na Vila.

“Esperamos que a torcida tenha tranquilidade, pois temos o fator de campo e, caso algo mais pesado ocorra, o clube pode ser punido. Temos que olhar a parte do jogador, que ficou muito tempo aqui. Houve a transferência, ele era um cara muito querido pelo torcedor, então as vaias são normais. Mas não pode passar do que é normal para o futebol. Temos que ter calma com relação a isso. Além do que, o jogador é um ser humano”, finalizou.