Muricy acredita em mal-entendido no caso de ofensa racista a Neymar

Colocando 'panos quentes' na polêmica, o treinador do Santos acredita que o seu colega não desrespeitou o camisa 11 alvinegro.

31 JAN 2013 • POR • 11h51

A suposta ofensa racista do técnico do Ituano, Roberto Fonseca, ao atacante Neymar, no primeiro tempo da vitória do Santos, na noite desta quarta-feira (30), no Estádio Novelli Júnior, também foi abordada por Muricy Ramalho. Colocando ‘panos quentes’ na polêmica, o treinador do Peixe acredita que o seu colega de profissão, comandante do Galo de Itu, não tenha se manifestado de uma forma desrespeitosa ao camisa 11 alvinegro.

Muricy destacou que pode ter acontecido um mal-entendido, na hora do jogo, mas sem chegar a tal ponto. “É complicado isso (racismo) no dia de hoje, sinceramente. É uma palavra muito grave, pode ser que tenha sido um mal-entendido. Não tem necessidade de ele falar isso, ainda mais para o Neymar. Mas não creio que (o Roberto Fonseca) tenha falado isso”, analisou.

Durante a partida, Neymar chegou a perguntar para Fonseca se ele havia lhe chamado de “macaco”, antes de reclamar com o quarto árbitro do confronto. Depois, na saída do gramado, o atacante desconversou: ”Não sei, não sei. Eu não entendi (o que ele falou). Tanto que voltei para perguntar. Ele falou que eu era surdo”, disse.

Após o apito final, a Joia minimizou o incidente, destacando ter ficado com a sensação da injúria racial, mas que não pretende seguir com a acusação contra o treinador do Ituano, até mesmo por não ter provas. “Acho que eu escutei mal. Chega desse assunto. Estou cansado de gente chata no meu pé”, encerrou.