Polícia Federal indicia Pizzolato em nove crimes cometidos na fuga

Os crimes são falsidade ideológica, uso de documento falso. A pena para esses crimes pode variar de um a cinco anos de reclusão

31 OUT 2014 • POR • 18h06

A Polícia Federal indiciou o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato em nove crimes cometidos quando o executivo fugiu do Brasil para a Itália. Os indiciamentos são referentes ao uso de documentos falsos, em nome do seu irmão Celso Pizzolato, falecido em abril de 1978. Os crimes são falsidade ideológica, uso de documento falso. A pena para esses crimes pode variar de um a cinco anos de reclusão.

Pizzolato chegou a tirar até título de eleitor em nome do irmão morto, RG e CPF, requereu passaportes brasileiro e italiano. Ele chegou a votar com esse título falso. O ex-diretor do BB foi condenado por envolvimento no esquema do mensalão a 12 anos e 7 meses de prisão. No entanto, ele fugiu para a Itália no segundo semestre do ano passado, quando o Supremo rejeitou recursos dos condenados no mensalão. Em fevereiro deste ano, ele foi descoberto pela polícia italiana e levado para prisão de Módena. No entanto, nesta semana, a justiça italiana negou ao Brasil a extradição de Pizzolato e ele foi solto na tarde da última terça-feira.

Leia Também

Alckmin cobra escolta de transportadoras de valores

Operação da PF apreende armas e drogas que abasteceriam Região dos Lagos

Jovens de classe média são presos acusados de tráfico no Rio de Janeiro

Assaltante é morto na frente da Câmara de São Paulo

Chega a dez número de ônibus incendiados este ano, em Guarulhos