Marina: política LGBT do programa não era a acordada

A candidata disse que houve um "engano" da coordenação de campanha no momento da revisão do texto

31 AGO 2014 • POR • 11h40

Em uma tumultuada caminhada de cerca de 30 minutos na favela da Rocinha, a maior da zona sul do Rio, a candidata do PSB à presidência, Marina Silva, negou ter havido uma "revisão" no programa de governo em relação às mudanças publicadas hoje na política LGBT.

A candidata disse que houve um "engano" da coordenação de campanha no momento da revisão do texto. Segundo Marina, o conteúdo que havia sido publicado ontem "foi o texto tal como foi apresentado pela demanda dos movimentos sociais", e que "o que foi feito foi apenas retomar o texto da mediação, porque havia sido cometido um engano, da mesma forma como aconteceu em relação à energia nuclear".

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Sobre a alteração no trecho sobre energia nuclear, Marina afirmou que, "na parte de Ciência e Tecnologia, foi incluída uma questão que não havia sido acordada entre eu e o Eduardo".

Ao lado de Romário (PSB), que foi buscá-la no aeroporto e lidera as pesquisas de intenção de voto para o Senado no Rio, Marina chegou às 11h35 na Rocinha. A caminhada foi marcada por grande alvoroço, em meio à grande quantidade de pessoas que acompanhava a passeata, Marina mal conseguiu cumprimentar os moradores - por vezes, evitou que fotógrafos e jornalistas que caminhavam à sua frente caíssem, tamanha a confusão. Ela deixou a comunidade, de carro, às 14h02, mas Romário seguiu a caminhada.