STF absolve deputado Eduardo Cunha da acusação de uso de documento falso

Na defesa apresentada, o advogado Alexandre de Morais alegou que o parlamentar não tinha conhecimento prévio da falsificação

26 AGO 2014 • POR • 17h30

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (26) absolver o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da acusação de uso de documento falso. Por unanimidade, os ministros entenderam que não há provas para sustentar a condenação do parlamentar.

De acordo com a acusação do Ministério Público Federal (MPF) , Cunha apresentou documento falso para suspender processo em andamento no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), que apurava sua gestão na Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro (Cehab-RJ), entre 1999 e 2000. A apresentação de uma certidão de arquivamento de investigações, no Ministério Público Estadual, levou à suspensão do processo no TCE-RJ.

Leia Também

'Estamos no rumo certo', diz Alckmin sobre criminalidade

Aécio promete programa para atrair quem abandonou estudo

No horário eleitoral da TV, Marina apresenta vice

Reserva de vagas para mulheres não traz resultado nas urnas, dizem especialistas

É 'normal' haver desencontros, diz vice de Marina Silva

Na defesa apresentada, o advogado Alexandre de Morais alegou que o parlamentar não tinha conhecimento prévio da falsificação, e sustentou que o responsável pela fraude foi o procurador Elio Fischberg. Além disso, afirmou que o parlamentar colaborou com o processo em andamento no Tribunal de Contas, e tinha interesse em que a questão fosse esclarecida. O Ministério Público aceitou a veracidade da certidão. Apesar de dizer que iria, não a contestou”, disse.