São-paulinos e santistas brigam fora do Morumbi

Os santistas estavam reunidos à espera de outros companheiros quando foram surpreendidos por são-paulinos com pedaços de pau, ferro e rojões

24 AGO 2014 • POR • 19h57

Em dia de clássico paulista, houve mais um confronto de torcidas rivais longe do estádio. Neste domingo, torcedores de São Paulo e Santos se encontraram na marginal Pinheiros, próximo à ponte Eusébio Matoso, e brigaram. Os santistas estavam reunidos à espera de outros companheiros quando foram surpreendidos por são-paulinos com pedaços de pau, ferro e rojões. No domingo retrasado, torcedores de Corinthians e Santos também brigaram antes do clássico.

Segundo o capitão Arcanjo, que foi responsável pelo policiamento do Morumbi no clássico deste domingo, a confusão ocorreu longe de sua alçada. "Pelo que me falaram, foram 40 são-paulinos contra dez santistas. Alguém acionou a PM, que logo chegou e as pessoas se dispersaram", contou.

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Na briga, muitos carros foram danificados, alguns deles pertencentes aos santistas. Um torcedor foi atendido por funcionários de uma grande loja que fica na região e muitos tiveram de correr entre os carros na marginal Pinheiros para escapar.

Um santista acabou sendo espancado na briga e foi encaminhado por uma ambulância do Samu ao Pronto Socorro Bandeirantes, no Butantã. "Esse grupo que brigou não estava recebendo a escolta da polícia", explicou o capitão Arcanjo, lembrando que as torcidas organizadas costumam solicitar isso antes das partidas.

No Morumbi, apenas duas ocorrências foram feitas. Um torcedor foi detido por tentar arremessar uma lata de cerveja no ônibus da delegação santista na chegada ao estádio e outro acabou sendo pego ao tentar passar o bloqueio da polícia para se aproximar à torcida do Santos. "Eles foram encaminhados ao Jecrim, processados e condenados por provocação de tumulto", disse o capitão Arcanjo.

As duas torcidas têm um histórico de confronto. A mais grave ocorreu em fevereiro, quando são-paulinos emboscaram santistas no Jardim Aricanduva, na zona leste da capital paulista. Na ocasião, Márcio Barreto de Toledo, de 34 anos, foi agredido com barras de ferro e morreu dias depois.