Novos ataques aéreos israelenses destroem dois edifícios em Gaza

O edifício tinha 12 andares, com um total de 44 apartamentos. Segundo autoridades palestinas, 30 pessoas ficaram feridas, mas ninguém foi morto no ataque

24 AGO 2014 • POR • 12h20

Ataques aéreos israelenses destruíram completamente um prédio de sete andares e danificaram grande parte de um centro comercial na Faixa de Gaza neste domingo, sinalizando uma nova escalada do conflito contra o Hamas. Os ataques aconteceram apenas poucas horas depois de Israel bombardear um prédio residencial na Cidade de Gaza. O edifício tinha 12 andares, com um total de 44 apartamentos. Segundo autoridades palestinas, 30 pessoas ficaram feridas, mas ninguém foi morto no ataque.

Derrubar grandes edifícios parece ser a nova tática militar israelense. Neste fim de semana, Israel alertou os moradores de Gaza que ficassem longe de prédios que supostamente abrigam "infraestrutura terrorista". Um líder militar israelense confirmou que a estratégia do país é atingir os centros de operação do Hamas.

Leia Também

Costa do Marfim fecha fronteira com a Guiné e a Libéria por causa do ebola

Atentados simultâneos deixam 20 mortos no Norte do Iraque

Ataque aéreo mata cinco pessoas da mesma família em Gaza

Caminhões de ajuda russos começam a deixar a Ucrânia

Menino israelense morre em ataque de morteiros

Enquanto isso, militantes de Gaza também continuaram a disparar foguetes e morteiros contra Israel. Segundo militares israelenses, neste domingo os palestinos dispararam pelo menos 10 vezes contra o território de Israel. No sábado, mais de 100 disparos foram efetuados, a maioria destinada à região sul de Israel.

Desde o início do conflito, Israel já efetuou cerca de 5 mil ataques aéreos em Gaza, enquanto os militantes de Gaza dispararam cerca de 4 mil foguetes e morteiros contra o território israelense. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que mais de 2,1 mil palestinos morreram vítimas dos ataques, incluindo 500 crianças. Em Israel, 64 soldados e quatro civis foram mortos nos conflitos. Fonte: Associated Press.