Costa Rica prega respeito a Grécia, mas Bolaños admite preferência

Sem a presença de torcedores, os jogadores chegaram com tranquilidade ao hotel em que estão hospedados, no bairro do Gonzaga

25 JUN 2014 • POR • 00h25

Maior surpresa da Copa do Mundo até aqui, a Costa Rica retornou a Santos, cidade em que está fazendo toda a preparação para os jogos do Mundial, na noite desta terça-feira, após empatar sem gols com a Inglaterra e confirmar o primeiro lugar no famoso grupo da morte.

Sem a presença de torcedores, que ainda estavam voltando de Belo Horizonte, Minas Gerais, local da partida diante dos ingleses, os jogadores chegaram com tranquilidade ao hotel em que estão hospedados, no bairro do Gonzaga.

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Já cientes de que vão enfrentar a Grécia nas oitavas de final, no próximo domingo, na Arena Pernambuco, as 17 horas, os jogadores evitaram falar sobre o adversário europeu. Entretanto, o meia atacante Cristian Bolaños não negou que gostou do cruzamento com os gregos.

“Qualquer partida, qualquer equipe que a gente vá enfrentar será difícil, mas, de todos, eu creio que era a que nós queríamos mais (enfrentar)”, admitiu Bolaños, porém, sem demonstrar surpresa com o avanço à próxima fase de seu rival. “Não, isso é futebol. Agora vamos aproveitar, descansar e se concentrar para a próxima partida”, completou.

A equipe grega só garantiu sua classificação em segundo lugar no grupo C nos acréscimos do confronto contra a Costa do Marfim, de Drogba. Em primeiro, ficou a Colômbia, que poderia ser um adversário mais complicado para os costarriquenhos.

Jorge Luis Pinto, técnico colombiano da Costa Rica, evitou festejar o desencontro com a seleção de seu país natal.

“É uma equipe difícil como todas. Não (estou surpreso), isso é futebol, qualquer um pode ganhar. É uma equipe difícil, complicada, vamos analisar o jogo”, explicou, seguido pelo experiente zagueiro Michael Umaña. “Não surpreende. Estávamos esperando qualquer rival. Todos serão difíceis”.

Na manhã desta quarta-feira, os jogadores vão a Vila Belmiro realizar um treino regenerativo já de olho nas oitavas de final, fase do Mundial que a seleção alcançou apenas na Copa de 1990. Agora, no entanto, contra um adversário de menor expressão e que não vem desempenhando um futebol tão vistoso quanto o da Costa Rica, todos esperam mais uma classificação histórica da sensação da Copa do Brasil, desta vez às quartas de final.