‘Pé de anjo’ é candidato do PT

Atendendo a um convite do ex-presidente Lula, ex-craque vai para sua segunda eleição

19 JUN 2014 • POR • 01h20

Uma conversa de 3 horas e meia com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu seu destino. Tal como a bola em uma perfeita cobrança de falta. E não deu outra para Marcelinho Carioca: ele tentará, pelo PT, uma das 94 vagas na Assembleia Legislativa nas eleições de outubro.

O ex-craque do Corinthians esteve ontem no Diário do Litoral e contou o resultado do encontro com Lula: Sai batendo continência. Como um soldado do partido”.

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Quando atuou nas quatro linhas, Marcelinho Carioca ficou conhecido como “pé de anjo” pela precisão ao cobrar faltas e, agora, no gramado da política, já sabe o caminho do “gol” para a população: na Assembleia Legislativa vai defender investimentos na qualificação profissional dos jovens, uso do Esporte como fator de inclusão social e em atividades de empreendedorismo.

Eleição não é novidade para Marcelinho Carioca. Ele tentou ser deputado federal na última eleição, pelo PSB, e chegou à casa dos 70 mil votos. O ex-atleta sentiu que não fazia parte do projeto político de sua ex-legenda. Hoje vê a situação completamente diferente no partido da estrela vermelha.


Lula é seu ídolo na Política e ele vê histórias de vida semelhantes. Assim como o ex-presidente da República, Marcelinho passou pelo curso de Técnico em Mecânica. A origem simples também lembra a do cacique petista. “Sou filho de um lixeiro, seu Adilson, e da dona de casa Sueli, que desde 2008 está no céu”.

Para o novo desafio (vencer nas urnas), o corintiano treinou bem. Fala com desenvoltura dos índices do Governo Federal: “Hoje somos a sétima economia do mundo. O primeiro país em exportação de soja, frango e de outros produtos”.

’Dobrada’ com Chinaglia
Marcelinho deve fazer sua principal “dobrada” (campanha conjunta) com o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT), outro forte incentivador de sua entrada no PT. Ele calcula que vá precisar de cerca de 65 mil votos para ser eleito. O número não o assusta. “Brasileiro gosta de histórias de vencedores. E sabe da minha, que vim de baixo, e fui ídolo no futebol”.