Vamos viajar na história dos vinhos Argentinos

Nossos hermanos estão prestes a se transformar em mais uma estrela no cenário vinícola mundial, fora do circuito europeu

17 JUN 2014 • POR • 11h54

As estatísticas da OIV confirmam a importância da Argentina no cenário vinícola internacional: é o quinto maior produtor e o quinto maior consumidor mundial de vinhos.

Durante muito tempo, a quantidade superou a qualidade nos vinhedos argentinos, onde se adotava o cultivo de uvas de alto rendimento, porém de baixa qualidade e um sistema de plantação arcaico. Nas décadas mais recentes, a vitivinicultura argentina passou a cultivar em maior escala uvas de espécies europeias nobres, adotou modernas técnicas de cultivo e vinificação e consequentemente passou a produzir vinhos de boa qualidade. Embora o consumo per capita tenha diminuído, os produtores argentinos aumentaram consideravelmente a produção e a exportação de vinhos de alta qualidade.

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Terra do tango, de boas carnes e muitos vinhos, a Argentina está entre os cinco maiores produtores de vinho do mundo, com aproximadamente 210 mil hectares de vinhas plantadas, uma produção de três milhões de caixas anuais e exportação de 25% da sua produção. É e o quinto maior consumidor mundial de vinhos e já ocupou a quarta posição na década de oitenta.

Desde 1990, vem acontecendo lá um salto para a qualidade, com a importação de viníferas e investimentos em tecnologia. Com isso, tem chegado ao nosso mercado uma boa oferta de vinhos de qualidade, com uma relação custo/benefício atraente, graças aos benefícios do MERCOSUL.

A Argentina está prestes a se transformar em mais uma estrela no cenário vinícola mundial, fora do circuito europeu, tal como ocorreu com outros países do Novo Mundo, como o seu vizinho Chile, a África do Sul, a Austrália, os Estados Unidos e a Nova Zelândia.