Educação prorroga prazo para professores nomeados agendarem perícia médica

Docentes devem marcar exames pela internet até o dia 23 de junho; no início do mês Secretaria da Educação divulgou lista com 22,8 mil docentes

16 JUN 2014 • POR • 13h07

Os 22,8 mil professores nomeados pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, no último dia 3 de junho, terão um prazo maior para o agendamento da perícia médica. O processo de admissão, que será feito pelo Departamento de Perícias Médicas do Estado e teria que ser agendado até dia 13, foi prorrogado por mais dez dias. A data do exame é agendada via internet e vai até 23 de junho, conforme divulgado na edição do último sábado do Diário Oficial do Estado.

No novo sistema informatizado, o professor deve enviar duas fotos 3x4 e o RG original com fotografia recente. Além disso, são exigidos alguns exames médicos. As orientações estão publicadas na edição de 31 de maio do Diário Oficial do Estado e também no Portal da Educação.

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Os novos ingressantes participaram do maior concurso da história do magistério paulista, realizado em novembro, e que prevê a contratação total de 59 mil professores. Já são cerca de 38 mil nomeados desde o início deste ano. A primeira chamada foi feita em janeiro com 15 mil docentes.

Reajuste de 7% em julho

Hoje, o salário de um professor que leciona para classes de anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, com jornada de 40 horas semanais, é de R$ 2.257,84, podendo chegar a R$ 6.390,78 de acordo com a evolução funcional.

A partir de julho, todos os 400 mil professores e servidores da rede estadual de ensino, ativos e aposentados, receberão um novo aumento de 7%. É o quarto reajuste desde 2011 e faz parte de uma Política Salarial inédita da Secretaria para os funcionários da rede estadual de ensino paulista e que garante uma ampliação salarial de 45%.

Com o novo aumento salarial, um educador que leciona do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio terá a remuneração reajustada para R$ 2.415,89. O valor é 42% superior ao piso nacional (que é de R$ 1.697).