Jornalistas estrangeiros são feridos em protesto em São Paulo

A produtora Barbara Arvanitides, da emissora americana CNN, por exemplo, precisou ser retirada do local de maca. Ela foi atingida por estilhaços de bombas de gás lançadas pelos policiais

12 JUN 2014 • POR • 13h06

A Copa do Mundo começou não com gols, mas com bombas na cidade de São Paulo. Na manhã desta quinta-feira, policiais e manifestantes entraram em confronto na Zona Leste da cidade de São Paulo. A Tropa de Choque usou bombas de gás e de efeito moral, e pelo menos doze pessoas acabaram feridas. Entre elas cinco jornalistas.

A produtora Barbara Arvanitides, da emissora americana CNN, por exemplo, precisou ser retirada do local de maca. Ela foi atingida por estilhaços de bombas de gás lançadas pelos policiais, e foi levada ao hospital. Mas segundo o delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, “ainda é cedo para dizer o que a feriu”.

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Além de Barbara Arvanitides, outra profissional da mesma televisão também se feriu, além de um assistente de câmera do SBT, um jornalista argentino da Associated Press, e um francês foi ferido por disparo de bala de borracha. A confusão começou após ação tomada pela Tropa de Choque assim que os manifestantes tentaram acessar a Radial Leste, principal corredor que leva à Arena Corinthians. A confusão aconteceu nas proximidades da Estação Carrão do metrô.

O ato foi convocado por meio das redes sociais nas últimas semanas, por isso a Polícia Militar já estava ciente e deslocou cerca de 150 oficiais para a região. Assim, o pacificidade terminou minutos depois de o protesto começar e as ruas próximas viraram palco do confronto. Pelo menos três pessoas foram presas e, além de Barbara Arvanitides, outras quatro foram feridas.