Metroviários de São Paulo decidem, em assembleia, manter greve

Um pouco antes, a categoria não havia chegado a um acordo com a companhia durante reunião de conciliação ocorrida no Tribunal de Justiça

5 JUN 2014 • POR • 20h20

Em assembleia na noite desta quinta-feira, 5, os metroviários decidiram manter greve e marcaram nova assembleia para esta sexta-feira, às 17 horas. Um pouco antes, a categoria não havia chegado a um acordo com a companhia durante reunião de conciliação ocorrida no Tribunal de Justiça.

Depois de fazer uma nova proposta baixando o índice de reajuste esperado (de 16% para 12,2%) e sugerindo até cortarem o ponto caso o Estado aceitasse a catraca livre, os metroviários recusaram a proposta do Metrô, que manteve o mesmo porcentual de reajuste oferecido na quarta-feira, de 8,7%.

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Os funcionários ainda mantêm a proposta da catraca livre, caso o governo do Estado aceite liberar as entradas dos usuários ao Metrô. O rodízio de veículos na capital paulista foi novamente suspenso nesta sexta-feira. A desembargadora Rilma Aparecida Hemetério, vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho, manteve a liminar que exige 100% de quadro funcional nos horários de pico e 70% no restante do dia. Segundo ela, um oficial de Justiça concluiu que essa liminar não foi cumprida.

O Metrô entrou como uma ação de dissídio de greve - quando não há acordo entre as partes - e o Sindicato dos Metroviários tem 24 horas para se manifestar. Só depois disso é que a Justiça pode determinar se a greve é ou não legal.