Mantega aposta em PIB maior no 2º trimestre

O ministro da Fazenda ressaltou que o desempenho do PIB no primeiro trimestre foi prejudicado por alguns fatores negativos

30 MAI 2014 • POR • 13h53

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o segundo trimestre deverá registrar uma expansão do PIB melhor do que entre janeiro e março, especialmente porque alguns "fatores negativos" que prejudicaram o nível de atividade no começo do ano não estarão mais presentes. "A inflação está caindo e isso devolve poder aquisitivo às famílias", destacou. De janeiro a março, economia cresceu 0,2% na comparação com o quarto trimestre do ano passado.

Ele também disse que a volatilidade dos mercados internacionais diminuiu, porque no começo do ano investidores globais estavam se adaptando a uma nova fase do processo de normalização da política monetária americana. "Há uma clamaria no mercado de câmbio, que está estabilizado", comentou Mantega, sem mencionar qualquer cotação do real ante o dólar. "O cenário do fluxo de capitais é positivo e temos recebido forte investimento direto", ressaltou. "Vamos ter provavelmente um segundo trimestre melhor do que o primeiro", disse, referindo-se ao desempenho do PIB. Ele não fez nenhuma previsão para o crescimento do País entre abril e junho.

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O ministro ressaltou que o desempenho do PIB no primeiro trimestre foi prejudicado por alguns fatores negativos. Entre os fatores citados por Mantega estava a demora além do esperado da recuperação da economia internacional. "Os EUA apresentaram queda de 0,25% no primeiro trimestre, o que dá 1% em anualidade", disse. Ainda de acordo com o ministro, a Europa cresceu abaixo das projeções.

Mantega citou que o desempenho da economia internacional não foi favorável no 1º trimestre. Ele lembrou que analistas dizem que os EUA passarão a mostrar desempenho melhor nos próximos meses e afirmou ainda que ocorreram volatilidades que contribuíram para o baixo crescimento do País no começo deste ano. Ele disse também que o desempenho do PIB poderia ter sido melhor se a seca não tivesse prejudicado algumas culturas na agricultura.