Henrique aceita pressão por gol, mas se sente visado e pensa no time

Atacante fez cinco gols em oito jogos, mas passou em branco nas derrotas para Chapecoense e Botafogo

30 MAI 2014 • POR • 12h20

Henrique tem cinco gols em oito jogos no Palmeiras, mas passou as duas últimas partidas em branco e torcedores já fazem cobranças. O centroavante entende a pressão, mas se sente mais marcado após o seu animador início no clube e quer usar essa perseguição a favor do time, abrindo espaço para os colegas no campo.

“Tem jogos em que sou bem marcado e tento, de alguma maneira, criar espaço para outros companheiros”, comentou o camisa 19, que não marcou nas derrotas para Chapecoense e Botafogo e, antes, também não balançou as redes do Vitória, quando Marquinhos Gabriel garantiu o triunfo. “Mesmo quando eu não fizer, outros companheiros estarão preparados. O que vale ressaltar é a importância da vitória.”

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O sucesso coletivo é prioridade, mas recuperar a rotina de gols faz parte dos planos do jogador. Ciente de que a diretoria busca reforços no ataque, de olho, principalmente, no argentino Lucas Pratto, do Vélez Sarsfield, Henrique não esconde a vontade particular de balançar as redes, independentemente das exigências dos torcedores.

“A pressão da torcida é natural. Estou tranquilo. Sempre falo que, quando eu não fizer gol, o importante é o Palmeiras vencer. Mas é claro que atacante quer sempre balançar as redes e, quando aparecerem as oportunidades, quero estar preparado para fazer o gol, como aconteceu em outros jogos. Preciso estar pronto para fazer os gols necessários”, comentou.

De qualquer forma, pensando mais nos companheiros do que em si mesmo, o centroavante defende a atuação que culminou na derrota para o Botafogo, na quarta-feira. Embora tenha tido raras chances de finalizar com chances de gol, Henrique diz que o time esteve bem em Presidente Prudente.

“Contra a Chapecoense, realmente não jogamos o que se esperava. Mas, devido também aos ocorridos na viagem do último jogo, nossa equipe foi muito bem contra o Botafogo, talvez tenha sido o jogo em que tivemos maior número de oportunidades de gol. Infelizmente, a bola não entrou”, lamentou.