Barcos celebra grupo enxuto "com vontade" e assume missão de decidir

Palmeiras tem a disposição 16 jogadores de linha e Barcos comemora um grupo enxuto e com vontade a um elenco desinteressado.

18 JAN 2013 • POR • 12h35

Com as lesões de Fernandinho, Tiago Real e Valdivia e cinco atletas na Copa São Paulo de Futebol Júnior, o Palmeiras tem à disposição só 16 jogadores de linha – sem contar Marcos Vinícius, do time B, e os dispensados Fabinho Capixaba, Leandro Amaro e Patrik, que completam os treinos. Mas Barcos prefere um grupo enxuto e com vontade a um elenco desinteressado. Mesmo que isso aumente a sua responsabilidade.

“Sempre tenho responsabilidade, não tem problema. Sempre saio na frente, nas jogadas mais difíceis ou fáceis. Não tem problema chamar a responsabilidade”, disse, com naturalidade, o centroavante que prometeu para 2013 os mesmos 28 gols que marcou na temporada passada.

Se não existem caras novas além dos contratados Fernando Prass e Ayrton e de Wendel e Souza, que voltam de empréstimo, ao menos sobra vontade. “Todos esperavam por mais reforços e temos hoje um grupo pequeno, mas bom. Isso é o mais importante. Estamos com muita vontade de sair na frente e confiamos nisso”, discursou Barcos.

De acordo com o camisa 9, os poucos atletas à disposição podem ser mais úteis do que se o grupo fosse tão numeroso quanto era antes da dispensa de mais de 20 jogadores para esta temporada. O argentino até abre mão de reservas caso sinta disposição nos titulares.

“No ano passado, eram 40 jogadores, mas agora todos que estão aqui querem estar no Palmeiras, brigar e ser vencedor. É algo muito importante. Entre ter 11 jogadores que querem 100% e 100 com outro pensamento, prefiro 11 que queiram jogar sem nenhum no banco”, falou, alertando que, quem ficou e quem chegar, precisa entender a importância de representar o Verdão.

“Estar no Palmeiras é uma responsabilidade grande. Tenho a vontade de fazer as coisas bem e ter um grande ano para colocar o Palmeiras onde tem que estar. Vamos entrar para ganhar, e não só participar. Um clube tão grande como o Palmeiras não pode passar vergonha na Libertadores”, definiu o artilheiro que, embora tenha renovado seu contrato até 31 de dezembro de 2016, não garante que disputará a Série B do Brasileiro.