Mano diz que Canindé foi escolhido por Fiel e pede apoio contra líder

Diante do líder do Campeonato Brasileiro, o técnico corintiano espera que a torcida desequilibre o confronto a favor do mandante

28 MAI 2014 • POR • 11h34

Sem poder utilizar o Pacaembu e o estádio de Itaquera, entregues à Fifa para ajustes antes da Copa do Mundo, o Corinthians adotou o Canindé como casa nas partidas contra Atlético-PR e Cruzeiro. O primeiro jogo acabou com empate cedido no finalzinho e xingamentos a Mano Menezes. O segundo será na noite de quarta-feira.

Diante do líder do Campeonato Brasileiro, Mano espera que a Fiel desequilibre o confronto a favor do mandante. Na semana passada, os protestos aconteceram apenas no intervalo e após o apito final, mas o público de 13.137 pagantes foi decepcionante para os padrões alvinegros.

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“Queremos deixar bem claro que precisamos muito do torcedor. Pedimos que seja compreensivo com as dificuldades que vamos ter, e é normal que tenhamos com um adversário como o Cruzeiro. Mas só vamos conquistar a vitória com esse apoio”, afirmou o treinador.

“Quando você não está bem, é que precisa do torcedor. E sempre foi essa a característica do torcedor do Corinthians. Ele cobra depois do jogo, quando o resultado não vem, como sempre foi, mas estamos precisando dele”, acrescentou, esperando uma boa vontade maior após a vitória por 4 a 1 sobre o Sport, em Pernambuco.

Em sua argumentação, Mano explicou que a escolha pelo Canindé foi justamente no sentido de facilitar o acesso dos torcedores. Também desalojado pela Fifa, o Palmeiras resolveu jogar em Araraquara e em Presidente Prudente, algo pouco agradável para seus seguidores de São Paulo.

“Nós pensamos na possibilidade que tínhamos de escolher um local que tivesse proximidade para o torcedor ir. Se fizéssemos o jogo em Barueri, às 22 horas, certamente teríamos um público ainda menor. Aí, você perde ainda mais na questão do mando de campo”, disse o comandante gaúcho.