Caminhoneiros ocupam área da Codesp

O grupo está no local desde segunda-feira à noite. Eles entraram no terreno por volta das 21 horas. Não houve confusão na ocupação

28 MAI 2014 • POR • 10h25

Cerca de 100 caminhoneiros ocuparam uma área da Codesp e estacionaram seus caminhões no terreno que fica em frente ao Canal 4 com a esquina da Avenida Almirante Tamandaré, no Macuco. A principal reivindicação dos motoristas é sobre a falta de estacionamentos para caminhoneiros autônomos no Porto de Santos.

O grupo está no local desde segunda-feira à noite. Eles entraram no terreno por volta das 21 horas. Não houve confusão na ocupação. Ontem à tarde, a Guarda Portuária esteve no local e conversou com os cerca de 100 motoristas. Ficou acordado entre eles que os motoristas que saíssem do terreno não poderiam mais entrar. Segundo informações, a Codesp irá pedir reintegração de posse do terreno na Justiça. Os caminhoneiros esperam se reunir com representantes da Companhia hoje.

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De acordo com o caminhoneiro Manuel Martinez, do Movimento Brasil Caminhoneiros, os motoristas são reféns dos estacionamentos dos terminais, que mesmo com agendamento, demoram a acontecer. “Estamos aqui para pedir para Codesp arranjar um local para a gente estacionar os caminhões. Precisamos trabalhar e não ficar guardando carga, esperando os terminais. Os motoristas ficam sacrificados”. Manuel já foi multado 30 vezes pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) por estacionar em local impróprio.

Segundo o representante da junta governativa do Sindicam (Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens), José Carlos da Cruz, mais conhecido como Guaraná, há 15 dias o sindicato se reuniu com o novo presidente da Codesp, Angelino Caputo, para notificar a falta de locais de estacionamento para os caminhoneiros autônomos. “É um problema do Porto que já dura muito tempo”. José Carlos diz que a ocupação do local não é um movimento do sindicato, mas que estava na área para auxiliar os trabalhadores. Ele afirmou que os motoristas entraram no terreno pois foram proibidos de estacionar em frente ao Museu Pelé.