Oswaldo de Oliveira volta a reclamar do excesso de viagens
Sem a Vila Belmiro, entregue para ficar à disposição da seleção da Costa Rica, o Peixe mandará três jogos do Campeonato Brasileiro longe do Urbano Caldeira
16 MAI 2014 • POR • 20h21A partida deste domingo, contra o Atlético-MG, dá início a uma maratona de viagens que o Santos fará devido, principalmente, ao fato de não poder atuar na Vila Belmiro. Como o estádio já foi entregue a Fifa nesta sexta-feira para ficar à disposição da seleção da Costa Rica durante o período de treinos para a Copa do Mundo, o Peixe mandará três jogos do Campeonato Brasileiro longe do Urbano Caldeira.
“Nós tentamos inclusive jogar esse próximo (contra o Atlético-MG) aqui na Vila, mas não conseguimos. Tem questões que elas passam do limite técnico e eu aqui tenho que aceitar determinações. Do meu ponto de vista, o jogo teria que ser jogado aqui”, falou Oswaldo de Oliveira.
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Além do duelo contra o Galo, na Arena Pantanal, em Cuiabá, neste domingo, o Santos exercerá seu mando de jogo contra o Flamengo, no Morumbi, e contra o Criciúma, em São Bernardo do Campo, no estádio 1º de maio. Em meio a estes jogos, o time da Baixada jogará contra o Goiás, no Serra Dourada, e contra o Bahia, em Feira de Santana, já que a Fonte Nova também estará à disposição da Fifa.
“Na Arena Pantanal o campo de jogo é bom, o problema é viajar para lá. Essa logística exige muito da equipe. E depois jogar em Goiânia, depois no Morumbi, depois em Feira de Santana, depois em São Bernardo. Isso é destrutivo, o campeonato perde muito, não há uma medida técnica para cada equipe, são detalhes que tem que ser levado em consideração. Jogado como nós vamos jogar é irresistível nós permanecemos em alto nível”, reclamou o treinador, que já vem promovendo um rodízio entre os jogadores para se prevenir de lesões no elenco.
Mesmo assim, alguns jogadores como Alan Santos, Emerson, Arouca, e Cícero não aguentaram a sequência do time no último mês, quando o Santos jogou em Cuiabá, na Vila, em Manaus, e em Londrina.
“Vou te dar um certificado de guia turístico”, ironizou Oswaldo, antes de completar. “Jogando seguidamente, com tantas viagens (é complicado). Se fosse algo mais equilibrado, não seria tão danoso, não. O problema é mais a viagem do que o jogo em si”.