Missão de Kleina é fazer time sentir dor da torcida no rebaixamento

Quase todo o elenco participou da fracassada campanha, e o treinador deseja que tenham entendido como o torcedor sofreu.

17 JAN 2013 • POR • 23h02

A pré-temporada do Palmeiras está em seu antepenúltimo dia, e a esperança de Gilson Kleina é que ele tenha conseguido passar aos jogadores o peso do rebaixamento no Brasileiro. Quase todo o elenco participou da fracassada campanha, e o treinador deseja que tenham entendido como o torcedor sofreu com a queda para a segunda divisão.

“Houve um grande título quando eu não estava aqui e tivemos um término de ano ruim. Esse sentimento tem que ficar. Caímos com um grande, e isso tem que ser revertido”, disse o técnico, minimizando o peso da conquista da Copa do Brasil em julho sob o comando de Luiz Felipe Scolari diante do que ocorreu no segundo semestre.

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“Nos meus poucos dias de férias, por onde passei vi o sentimento do torcedor, o que ele espera do Palmeiras em 2013. É uma responsabilidade que já está dentro de mim. Não vamos repetir os erros do ano passado”, completou o treinador, à frente da equipe nas 13 últimas rodadas da liga nacional.

No convívio diário com os jogadores, que se concentraram em um hotel entre os treinamentos na Academia de Futebol, Kleina espera que todos tenham entendido a importância de se ter responsabilidade nesta temporada. O recado inclui cuidados fora de campo, mesmo durante a folga.

“Acontecem problemas em outros clubes, mas aqui tende a vazar mais. O que é importante é ter uma relação de verdade com os jogadores e avaliar o desempenho e também o extracampo. Os jogadores têm que participar do que gosta e prefere fazer, mas no momento adequado”, definiu o comandante, elogiando seus atletas.

“Os jogadores que fazem parte deste elenco são ou terão condições de serem selecionáveis em seus países se todos resgataram o futebol convivendo com vitórias. Este é o sentimento de grande clube”, definiu, ressaltando que a diretoria tem feito sua parte, ao menos, pagando os salários em dia.

“Você não tem que se sentir desvalorizado, mas com um orgulho muito grande de trabalhar no Palmeiras. Não é mérito, mas o Palmeiras está religiosamente em dia com premiações, deveres e compromisso. Não há problema nenhum neste sentido financeiro”, comentou.