'Não tem protesto que nos assuste', diz Carvalho

O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República também rebateu as críticas de que a Copa do Mundo tirou dinheiro da educação e da saúde

15 MAI 2014 • POR • 17h33

O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, rebateu as críticas de que a Copa do Mundo é ruim para o País e disse que as manifestações que ocorrerem nesta quinta-feira nas ruas brasileiras não assustam o governo federal. "Não tem protesto que nos assuste. O que nos preocupa é quando se usam métodos antidemocráticos de violência, seja por parte da polícia ou de manifestantes. Essa é única preocupação", disse. "Vamos trabalhar até o ultimo dia da Copa para que a grande maioria do povo brasileiro isole esse tipo de atitude."

Carvalho rebateu as críticas de que a Copa do Mundo tirou dinheiro da educação e da saúde. "Infelizmente propagou-se no País que a Copa seria paraíso de ganho da Fifa, de corrupção e de elefantes brancos. Não é verdade, a Copa não tirou um tostão da educação e da saúde", disse. "É ridículo a gente dizer que saúde e educação foram prejudicadas por causa da Copa. Ao contrário, a Copa vai potencializar ganhos maiores de impostos para que possamos aumentar investimento na saúde e educação", afirmou.

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"Cada vez mais estamos dando conta que a Copa, ao contrário do que se diz, é uma grande janela para gente trazer benefícios para o País. Questionado sobre ameaças de greve da Polícia Federal, Carvalho disse que é um "trabalho natural" as reivindicações das categorias. "Mas durante a Copa faremos de tudo para evitar a violência. A manifestação é livre, mas dialogaremos até o fim para que haja manifestações democráticas".