No Dia da Educação, alunos da rede estadual ganham novo acervo com 4,6 milhões de livros

Projeto ‘Livros na Sala de Aula’ distribui títulos da literatura infantil para todas as 1.431 escolas que oferecem o ciclo I do Ensino Fundamental

28 ABR 2014 • POR • 15h53

O Dia da Educação, comemorado nesta segunda-feira, 28, foi escolhido para o início da distribuição de um novo acervo para alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental da rede estadual paulista. A ação faz parte do projeto “Livros na Sala de Aula”, da Secretaria da Educação do Estado. Neste ano, 700 mil alunos serão beneficiados com mais de 4,6 milhões de livros.

O principal objetivo é garantir que os estudantes, ao longo dos cinco primeiros anos de estudo, tornem-se capazes de integrar a comunidade de leitores. Para isso, serão entregues até o final de maio 675 títulos diferentes indicados para a faixa etária e que ficarão à disposição das crianças de forma livre na própria sala de aula.

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Em todo o Estado, 1.431 unidades de ensino atendem os anos iniciais do Ensino Fundamental e receberão os livros, distribuídos pela Secretaria por meio da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação).

O incentivo à leitura, além de ajudar no desenvolvimento emocional e na capacidade de expressar melhor as ideias, também contribui para o aprendizado. Prova disso é a nova meta de alfabetização aos 7 anos conquistada pelos alunos da rede estadual. De acordo os dados do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo), 94,6% dos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental já sabem ler e escrever. Um ano a menos do que a meta estipulada para todo o Brasil, de 8 anos de idade. No 3º ano, 95,6% dos alunos demonstraram ter conhecimento em Língua Portuguesa, também pelo Saresp.

“Os números indicam que as ações da Secretaria para reforçar a base de aprendizagem dos estudantes da rede estadual vêm dando resultado. Por isso, investimos fortemente em programas como o Ler e Escrever, focado na alfabetização no primeiro ciclo do Ensino Fundamental e incentivamos a leitura livre dentro e fora da sala de aula”, afirma o secretário da Educação do Estado de São Paulo, professor Herman Voorwald.