Alckmin: Adiar reajuste de água não é ato eleitoreiro

O aumento, que valeria para os consumidores atendidos pela Sabesp e entraria em vigor agora, acabou adiado e pode vigorar somente a partir do final do ano

21 ABR 2014 • POR • 19h46

Durante a entrega de veículos escolares, anúncio de obras e liberação de recursos na região de Franca (SP) nesta segunda-feira, o governador Geraldo Alckmin negou que o adiamento no reajuste da conta de água tenha relação com a eleição deste ano. "Isso não é um ato eleitoreiro", disse.

O aumento, que valeria para os consumidores atendidos pela Sabesp e entraria em vigor agora, acabou adiado e pode vigorar somente a partir do final do ano. Entretanto, segundo o governador, esta questão não tem ligação com o governo estadual, mas sim com a própria empresa, já que caberia a ela o momento de aplicar a revisão tarifária.

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"Não tem nada a ver com reeleição", garantiu Alckmin, que deve concorrer para continuar à frente do Palácio dos Bandeirantes. A Sabesp foi autorizada pelo órgão regulador do setor a subir em 5,4% o valor da conta de água, porém, já avisou os acionistas que este índice deverá ser aplicado somente em dezembro, coincidentemente, após a eleição de outubro.