CDES: Dilma enaltece avanços na responsabilidade fiscal

"Nós conseguimos também uma série de avanços no sentido de reforçar a robustez fiscal e o combate a inflação", disse a presidente

16 ABR 2014 • POR • 15h28

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira, 16, durante discurso na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), que o País deu passos substantivos com o pacto de responsabilidade fiscal. Para a presidente, os acordos fechados com os partidos para que não se criasse novas contas a serem pagas pelo Orçamento foi fundamental. "Acredito que foi muito importante o acordo efetuado com garantias de lideranças com os partidos da base aliada que assinaram um termo de responsabilidade de que não se aumentariam despesas de forma a garantir a estabilidade fiscal do país", relatou Dilma. "Nós conseguimos também uma série de avanços no sentido de reforçar a robustez fiscal e o combate a inflação", disse.

No discurso, a presidente defendeu, também, a participação popular na reforma política. "Será impossível pensar que chegaremos a uma reforma política sem consulta popular. Chegaremos a uma variante, mas não a uma reforma que vá contentar os brasileiras e brasileiros", argumentou. Na visão de Dilma, uma reforma política é essencial para o Brasil. Ela explicou que essa mudança é para atualizar o sistema político, para que se crie instituições práticas e com condições de fazer política que garantam a participação popular. "Instituições que permitam a difusão de respeito ao dinheiro público e respeito às diferentes correntes políticas do Brasil", disse.

Leia Também

Protestos de junho pediam avanço, diz Dilma ao Conselhão

Juiz não deixa Cunha passar Páscoa em Osasco

Aécio lança 'Aezão' contra Dilma no Rio de Janeiro

Indicação de substituto de Vargas sai neste mês

Refinaria de Pasadena não foi um bom negócio, diz presidente da Petrobras

Ela lembrou ainda que o governo enviou ao Congresso um projeto de reforma política, mas que ainda não possível obter êxito na votação dele. "Requer a mobilização da sociedade inteira. Isso significa que temos de nos engajar se quisermos uma reforma política efetiva. Tem de ser algo que nenhum de nós abra mão. Não só o governo, o governo manda a proposta, nem sempre o governo tem correlação de forças para aprovar", explicou.