Conta de água sobe 4,05% a partir de hoje

A tarifa dos serviços de água e esgoto da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) será reajustada em 4,05% a partir de hoje

15 JAN 2013 • POR • 21h39

O aumento foi autorizado pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado (Arsesp). O reajuste será aplicado em 362 municípios atendidos pela Sabesp, exceto São Bernardo do Campo, Lins e Magda, que têm regras contratuais diferenciadas.

Segundo informações da Arsesp, o índice aprovado de 4,05% é menor do que a inflação acumulada no período de julho de 2009 a julho de 2010 medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) e calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que foi de 4,6%.

De acordo com a Arsesp, a metodologia aplicada para determinação do Índice de Reajuste de Tarifas (IRT) considerou a seguinte composição de custos: uma parcela A, que inclui os custos cujas variações não são administráveis pela concessionária como impostos, despesas com energia elétrica e produtos químicos. Já a parcela B correspondente aos demais custos da prestação dos serviços.

Para se ter uma ideia de quanto o reajuste pesará na conta de água, a Arsesp fez algumas simulações para a região metropolitana de São Paulo. Em uma residência normal com consumo de até 10 metros cúbicos por mês, a tarifa passará de R$ 27,28 para R$ 28,38, ou seja, um aumento de R$ 1,10.

A tabela completa com as tarifas para todos os municípios atendidos pela Sabesp no Estado pode ser consultada no site da http://www.arsesp.sp.gov.br/. Na Região Metropolitana da Baixada Santista, a Sabesp atende a 450.575 imóveis.

Para o especialista em Finanças e contador, Marcelo Rocha, o reajuste impactará no orçamento familiar, mas a saída para os consumidores é reduzir o consumo. Então para que isso não proporcione para as famílias uma queda na sua atual qualidade de vida, vai ser preciso economizar em seu consumo. Saliento que com a redução do consumo, além de preservarmos o bolso, preservamos também o planeta, haja vista que a água está cada vez mais escassa”.

O especialista aponta algumas dicas para que as famílias possam adequar o reajuste ao seu orçamento: Diminuir o tempo de banho. Neste caso, a redução também será de energia elétrica; não lavar calçadas. Procure varrer; não lavar o carro em casa.

Procure os postos, lava rápido ou empresas que atualmente lavam veículos sem o consumo de água; evitar fazer a barba ao chuveiro o durante o banho; não deixar a torneira aberta enquanto se lava as louças. Procure usar um balde de água para enxaguar as mesmas; fazer constante revisão do sistema hidráulico da residência para se verificar eventuais vazamentos.