Município aprova lei que visa aumentar o desempenho dos estudantes

Professores farão visitas à casa dos alunos para identificar possíveis causas de problemas pedagógicos. Trata-se do Programa de Integração Família Escola (PIFE)

31 MAR 2014 • POR • 16h46

Uma atenção especial com os estudantes da rede municipal de ensino. Essa é a proposta do Programa de Integração Família Escola (PIFE) que foi instituído no Município no último 25, quando foi aprovada na Câmara lei nesse sentido, de autoria do Executivo.

Trata-se de um novo modelo de educação, que reconhece cada aluno como um indivíduo único e que desenvolve dentro da sua família relações que influenciam seu aprendizado, está surgindo em Bertioga. A iniciativa, da Secretaria de Educação, visa aproximar pais, responsáveis e professores da realidade social em que os alunos vivem, como forma de reduzir o baixo desempenho e a evasão escolar. O PIFE consiste na visita do professor à casa do aluno, para identificar possíveis causas para o baixo desempenho e buscar soluções com apoio dos pais e responsáveis.

Podem participar do Programa professores do ensino fundamental que cumprem jornada de 40 horas semanais e, em razão dessa jornada, já são remunerados por 10 horas semanais de trabalho pedagógico e professores readaptados que estejam à disposição da Secretaria de Educação. A adesão é espontânea e os professores interessados receberão qualificação para o desenvolvimento do programa.

A lei aprovada autoriza o pagamento de 20 Unidades Fiscais do Município (Ufibs), cerca de R$ 51,00 a cada visita realizada. Os diretores das escolas, ou qualquer outro funcionário designado, serão nomeados pelo secretário de Educação como coordenadores do PIFE e receberão duas Ufibs, cerca de R$ 5,00 por visita realizada.


 

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Segundo o secretário de Educação, Ivan de Carvalho, o Programa não se resume somente à visita do professor à casa do aluno, mas podem ser exploradas diversas possibilidades. “Os contatos podem ser feitos por bilhetes, e-mail ou telefonemas e até mesmo com encontros fora do horário de trabalho e nos finais de semana”, comentou o secretário, que completou: “não vamos aguardar o futuro para melhorar a educação. Vamos construir um exército de educadores e vamos marcar ao encontro dele”.