Wendel sente dedicação em papo com Valdivia e pede apoio ao meia

O volante se diz amigo do chileno e tem percebido nele vontade de dar a volta por cima em 2013.

14 JAN 2013 • POR • 16h30

Gilson Kleina repreendeu Valdivia publicamente em sua última entrevista coletiva alegando que sua falta nos quatro primeiros dias foi um desrespeito a todos do clube. Mas ao menos alguém no elenco ainda acredita no meia. Wendel se diz amigo do chileno e tem percebido nele vontade de dar a volta por cima em 2013.

“Ele está com muita dedicação e vai fazer uma grande temporada, como em 2008, quando fomos campeões paulistas e tivemos um bom Brasileiro antes de ele sair. Neste ano, aposto no Valdivia”, disse o volante depois do treinamento em que o camisa 10 teve que sair carregado com o tornozelo esquerdo inchado após carrinho de Henrique.

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O departamento médico da equipe já medicou o jogador com remédio e iniciou tratamento com gelo, além de ter programado uma radiografia no local. A promessa é de que nesta tarde será anunciada a gravidade da contusão, mas dificilmente o atleta estará em campo no domingo, diante do Bragantino, no Pacaembu.

Apesar da iminência de mais um tempo com Valdivia como desfalque, Wendel continua acreditando no sucesso do colega. “Nós nos falamos bastante, almoçamos juntos, e tivemos uma conversa muito positiva para este ano”, relatou o jogador, que já conhece o chileno desde sua primeira passagem pelo Verdão, entre 2006 e 2008.

Wendel acredita que o clube não pode abrir mão do camisa 10. “Eu sempre gostaria de contar com ele. Para mim, é um craque”, definiu, solicitando apoio à torcida, que o considerou um dos principais vilões do rebaixamento no Brasileiro do ano passado – não fez gol nem deu assistência e ficou sem jogar desde 6 de outubro por lesão no joelho esquerdo.

“Em tudo que já passou, precisamos passar uma borracha. Ele está querendo muito. Peço ao torcedor que passe confiança e deixe a desconfiança de lado para o Valdivia corresponder em campo e nos ajudar bastante”, pediu Wendel.

O volante só não pôde defender o amigo em relação às frequentes contusões. “Não há explicação. Quando ele chegou (em 2006), jogava bastante, mas saiu e não sabemos o que aconteceu nas partes física e técnica dele. Teve muitos problemas de lesões”, afirmou, lembrando da passagem do chileno pelo Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos, entre 2008 e 2010, quando voltou ao Palmeiras em transação que, até 2016 – ano seguinte ao fim de seu contrato – custará R$ 36 milhões clube.