Skaf recorre contra proibição em propagandas

Dirigente vem sendo criticado por usar os comerciais de entidades ligadas à Fiesp para se projetar na disputa pelo governo paulista

20 MAR 2014 • POR • 15h02

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, falou nesta quinta-feira, 20, pela primeira vez sobre a decisão da Justiça Eleitoral que vetou sua participação nas propagandas da entidade, por entender que essas aparições se caracterizariam campanha antecipada, já que ele postula o governo de São Paulo pelo PMDB. Indagado pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, se o veto da Justiça Eleitoral poderia atrapalhar sua corrida ao Palácio dos Bandeirantes, Skaf afirmou: "Propaganda da Fiesp não tem nada a ver com campanha (eleitoral)."

Segundo Skaf, as propagandas da entidade são em busca de competitividade. "São campanhas da indústria que a Fiesp lutou e reduziu a conta de energia, sempre buscando a competitividade", afirmou. Outros exemplos de campanhas que a entidade encampou, segundo Skaf, foram: a busca pela eliminação do aumento do IPTU, pela redução dos impostos dos produtos da cesta básica e pela modernização dos portos.

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O advogado Hélio Silveira, que representa Skaf, recorreu hoje ao Tribunal Regional Eleitoral da decisão que proibiu o presidente da Fiesp de aparecer nas propagandas do Sesi e Senai exibidas na televisão. Ele entrou com um agravo de regimento, ou seja, um novo recurso para tentar viabilizar a participação do provável candidato nas propagandas.

O dirigente vem sendo criticado por usar os comerciais de entidades ligadas à Fiesp para se projetar na disputa pelo governo paulista. Nas últimas pesquisas de opinião, Skaf aparece atrás apenas do governador Geraldo Alckmin.

Saída da Fiesp

Apesar de não ter citado sua pré-candidatura em palestra a prefeitos, Paulo Skaf anunciou que deixa a presidência da Fiesp no dia 2 de junho para disputar o comando do Palácio dos Bandeirantes. Quem assumirá a entidade é o vice, Benjamin Steinbruch, presidente da CSN.