Nada está descartado, diz Alckmin sobre ataque a filho

Segundo ele, são consideradas tanto a hipótese de tentativa aleatória de roubo de carro como uma ação deliberada, feita por criminosos que sabiam que se tratava da família do governador

4 FEV 2014 • POR • 13h20

O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta terça-feira, 4, que nenhuma hipótese envolvendo a abordagem criminosa ao carro de seu filho, no último domingo, 2, foi desconsiderada. "A Secretaria de Segurança Pública está investigando todas as hipóteses, nada está descartado", disse o governador, ao falar com jornalistas no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista, após a assinatura de convênio entre a Prefeitura e o governo estadual para a construção de 30 mil moradias destinadas a famílias de baixa renda da cidade de São Paulo.

"Foi uma tentativa de assalto, enfim, uma ação criminosa", relatou Alckmin. Segundo ele, são consideradas tanto a hipótese de tentativa aleatória de roubo de carro como uma ação deliberada, feita por criminosos que sabiam que se tratava da família do governador. "É preciso aguardar a investigação."

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Alckmin contou que seu filho, Tomaz, estava dirigindo, levando a filha no banco de trás, quando foi interceptado por pessoas armadas. "A segurança reagiu e eles fugiram", contou o governador. O incidente ocorreu no último domingo em frente ao Clube Paineiras, na Avenida Professor Alcebiades Delamare, zona sul de São Paulo. Alckmin disse que o sentimento agora "é de preocupação", mas não revelou se serão adotadas novas medidas de segurança no Palácio dos Bandeirantes. "Nós confiamos no trabalho da polícia. Esta é uma guerra que devemos vencer todo o dia, e o governo não se intimida por ação criminosa."