Por mais direitos aos trabalhadores, centrais sindicais iniciam mobilização nacional hoje

Cerca de 100 dirigentes sindicais estarão em frente ao Congresso Nacional todas as terças e quartas-feiras para negociar a votação de projetos

9 JAN 2013 • POR • 21h12

Cinco centrais sindicais iniciam hoje (14) um processo de mobilização nacional para pressionar governo e Congresso por melhorias trabalhistas. Até agosto, Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e Nova Central vão promover ações em busca da redução da jornada de trabalho, do fim do fator previdenciário e de outras mudanças.

A partir desta terça-feira, cerca de 100 dirigentes sindicais estarão em frente ao Congresso Nacional todas as terças e quartas-feiras para negociar com deputados e senadores a votação de projetos sobre direitos de trabalhadores. A regulamentação da terceirização de funcionários e a ratificação de convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) também vão estar na pauta das discussões.

Já a partir de julho, estão programadas mobilizações em todas as regiões do País. No dia 6, vão para as ruas os trabalhadores do Centro Oeste; no dia 14, da Região Norte; no dia 21, da Nordeste; no dia 28, da Sul; e no dia 3 de agosto, da Região Sudeste. “Em São Paulo, faremos nosso grande ato”, complementou o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical. “Queremos fazer a maior passeata da Avenida Paulista.”

Em entrevista coletiva concedida na manhã de ontem para a apresentação do calendário de mobilização, Paulinho disse que a ideia das centrais é acelerar a negociação e conseguir as mudanças reivindicadas pelos sindicalistas ainda neste ano.

Segundo os líderes das centrais, todas as propostas em pauta estão em discussão há tempos. Algumas, como o fim do fator previdenciário e a regulamentação da terceirização, podem ser aprovadas com mais facilidades. Já outras, como a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, só receberão o aval do Congresso com “mais pressão”, por isso a importância da mobilização.