Abatido, Barcos ilustrou o sentimento palmeirense após o jogo

O atacante tem feito a sua parte: fazer gols. Porém, a queda do Palmeiras é praticamente inevitável

12 NOV 2012 • POR • 09h20

Se ainda havia um fio de esperança de escapar do rebaixamento, a derrota por 3 a 2 para o Fluminense, neste domingo (11), em Presidente Prudente, praticamente sacramentou a queda do Palmeiras para a Série B. Ao final do jogo, ficou claro que "caiu a ficha" para a maioria do jogadores do elenco palmeirense.

João Denoni, Maikon Leite e Maurício Ramos foram alguns dos atletas que não aguentaram e caíram no choro ao final do jogo. Poucos quiseram falar. Coube ao técnico Gilson Kleina tentar explicar a situação praticamente irrecuperável. "Temos de nos agarrar nesse fio de esperança. A semana será intensa e vou passar muita energia para os atletas", avisou.

Mas o sentimento de derrota tomou conta do elenco. "Está muito difícil agora. Tivemos nossa última chance (no jogo) e não conseguimos", disse o frustrado Marcos Assunção, que claramente segurava as lágrimas. Já o atacante Maikon Leite afirmou que a quase certa queda para a Série B não pode ser resumida apenas na derrota deste domingo. "O problema não é de agora. O que estamos passando é um conjunto de tudo. Não dá para justificar o que aconteceu."

O presidente do clube, Arnaldo Tirone, tentou evitar os microfones, mas se viu pressionado e tentou explicar o que acontece com a equipe. "A fase é dificílima, mas o que você quer que eu faça? Não é culpa minha", disse o dirigente.

Sobre possíveis reações violentas da torcida, o presidente palmeirense, visivelmente irritado, se perdeu nas palavras. "Todo mundo vai morrer um dia. Se eu morrer pelo Palmeiras, pelo menos vai sair no jornal", afirmou Tirone, que já chegou a receber até ameaça de morte nos últimos dias.