Mano pede calma a atacantes para utilizá-los "da melhor maneira"

Por enquanto, o técnico prefere escalar o time com dois meias – Rodriguinho e Danilo – e dois atacantes. Cogitar uma mudança é algo imaginável para ele apenas em outro momento

23 JAN 2014 • POR • 12h25

Para buscar a vitória por 1 a 0 sobre o Paulista, na última quarta-feira, Mano Menezes acionou um trio de ataque formado por Alexandre Pato, Guerrero e Emerson – Romarinho havia saído por contusão. No minuto seguinte à substituição, aos 33 do segundo tempo, o gol do Corinthians saiu em cruzamento de Sheik para Guerrero. A formação, explicou o treinador, por enquanto, é só para situações específicas do jogo, não para o início.

“Não é uma decisão fácil. O sistema é simpático, mas precisa produzir. E você só consegue fazer isso se o meio está estável como estava em 2009, quando o Cristian e o Elias estavam muito bem”, afirmou o gaúcho, referindo-se ao sucesso do sistema com três homens de frente em sua primeira passagem pelo clube.

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Por enquanto, Mano prefere escalar o time com dois meias – Rodriguinho e Danilo – e dois atacantes. Cogitar uma mudança é algo imaginável para ele apenas em outro momento da temporada. “Quando ajustarmos o meio para jogar com três atacantes, não vejo por que não fazer isso.”

Ao menos neste momento, o jeito para os homens de frente é mesmo brigar pelas duas posições disponíveis. Romarinho e Guerrero começaram a temporada à frente de Emerson e Alexandre Pato, justificando a escolha com boas atuações nos triunfos sobre Portuguesa e Paulista.

“É óbvio que, se tenho no banco Emerson Sheik e Pato, tenho que pensar na possibilidade de utilizá-los e tirar o melhor de cada um. Mas está muito cedo. Acabamos de jogar a segunda partida do ano, não teria sentido eu dizer que tem algo definido, pronto, até o fim”, comentou.

“O papel do técnico é tirar o melhor de cada um. Então, vamos com calma, vamos deixar a equipe ganhar confiança. Quando a equipe ganha confiança, é melhor para todo o mundo. É mais fácil entrar em uma equipe bem posicionada”, acrescentou o gaúcho, satisfeito com “a dinâmica e a movimentação” que está vendo.

Foi Emerson quem cruzou a bola do gol, mas, como era comum já na época de Tite, as perguntas após o jogo mencionaram a condição de reserva de Pato. Em cada uma de suas duas partidas sob comando de Mano, o camisa 7 atuou por cerca de 15 minutos, sem qualquer destaque.

“Não estou preservando o Pato, ele está bem fisicamente. A questão é que o técnico precisa fazer opções, e, para esses dois jogos, a opção foi iniciar com outra formação. Não é possível fazer a terceira alteração muito cedo, você não pode arriscar sob pena de ficar com dez jogadores. O último tem entrado para jogar no máximo 15 minutos. Foi o que aconteceu com ele.”