Dilma: metrô não é feito sem parceria com governos

"Essa carteira de mobilidade chegará a R$ 6 bilhões e no global chegará a R$ 8 bilhões, incluindo Uberaba, Uberlândia e outros municípios", disse a presidente

17 JAN 2014 • POR • 15h47

A presidente Dilma Rousseff ressaltou há pouco que metrô é uma obra cara e que não se faz sem parceria entre os governos federal e estaduais. Ela fez esta afirmação em discurso em Belo Horizonte nesta sexta-feira, 17, onde anunciou investimentos de R$ 2,5 bilhões do PAC-2 - Mobilidade Urbana.

"Fico feliz com essas obras porque na minha época a gente andava muito a pé. Andando a pé a gente conhece mais das cidades e na minha época se chegava fácil aos lugares. Mas a cidade cresceu de forma extraordinária. Por isso, a necessidade de uma linha de metrô para complementar o que já existe", discursou a presidente.

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De acordo com Dilma, ao final dos investimentos, Belo Horizonte terá 44,5 quilômetros de metrô e mais de 30 estações. Ela disse ainda que em parceria com a Prefeitura da capital mineira serão construídos corredores de ônibus e ciclovias para interligar o centro da cidade aos bairros.

"Essa carteira de mobilidade chegará a R$ 6 bilhões e no global chegará a R$ 8 bilhões, incluindo Uberaba, Uberlândia e outros municípios", disse.

Dilma afirmou ainda que sua passagem pela capital mineira teve também como objetivo a inclusão no Programa de Aceleração do Crescimento de uma obra esperada há décadas pelos mineiros, que é a pavimentação 51 quilômetros da BR-174. A rodovia receberá investimentos da ordem de R$ 103 milhões. "As obras na BR-174 são essenciais para escoar a produção agrícola", reforçou a presidente, que no discurso afirmou, equivocadamente, que o custo seria de R$ 103 bilhões. A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto confirmou posteriormente que o valor correto é o de R$ 103 milhões.

A presidente comentou que as BRs 040, 050 e 060 foram concedidas no ano passado com grande deságio nos pedágios e mencionou ainda que as rodovias foram ofertadas com um novo modelo, que muda o cenário das concessões no Brasil. Dilma falou sobre a destinação de R$ 1,3 bilhão para a requalificação do trecho existente do anel rodoviário em Belo Horizonte e disse que serão investidos R$ 3 bilhões nos quatro anos de governo em obras de manutenção de estradas federais em Minas Gerais.