Tite admite “coração apertado” para definir o time do Corinthians

Treinador do Corinthians também alimenta “guerra” por titularidade.

12 NOV 2012 • POR • 09h00

Há exatos 30 dias da estreia no Mundial de Clubes, Tite já não esconde o "aperto no coração" para sacrificar cinco dos 16 titulares que garante ter. Além dos 11 que começaram diante do Coritiba, ele considera, ainda, Guilherme, Edenílson, Danilo, Romarinho e Emerson com condições de iniciar os jogos.

"Hoje (sábado) o campo me falou que tenho 15 titulares (não contou Emerson, que volta na próxima rodada). Esse é o pepino que tenho nas mãos", salienta. Guilherme e Edenílson são os "sacrifícios" fáceis de Tite fazer, já que Ralf e Paulinho são unanimidades no Corinthians e vêm mostrando isso em campo. Daí para a frente, sobram boa mão de obra e faltam vagas.

O técnico conta com dois meias e cinco atacantes para quatro vagas. Os três jogos finais do Brasileiro, diante de Inter, Santos e São Paulo vão definir as escolhas. "É briga, guerra para ser titular. Seria muito mais cômodo para mim deixar os 11 titulares treinando, sem colocar cobrança, sem pedir intensidade. Mas criaria acomodação", fala.

Tite elogiou Martínez e Guerrero diante do Coritiba. E fez questão de frisar as boas entradas de Danilo e Romarinho. Para "piorar", ainda terá Emerson. "Só tem esse reconhecimento quem treina forte e entra no campo e mostra. Meu coração já fica apertado por ter de escolher apenas 11."

Os jogadores parecem entender o lado do técnico. "Quem se acomodar perde a posição e estamos jogando para dar dor de cabeça boa ao Tite", ressalta Douglas. "Procuro acabar bem os jogos, chegar no ponto para ser titular, mas quem decide é o técnico", diz Guerrero.