Juro de cheque especial recuou em 2013, diz Procon

Segundo a Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, o comportamento dos juros em 2013 foi praticamente de estabilidade

8 JAN 2014 • POR • 15h30

As taxas médias de juros do empréstimo pessoal e do cheque especial apresentaram ligeira queda em 2013 na comparação com as médias do ano anterior. De acordo com a pesquisa da Fundação Procon-SP, divulgada nesta quarta-feira, 8, no ano passado a taxa média do empréstimo pessoal foi de 5,27% ao mês, um decréscimo de 0,27 ponto porcentual em relação à taxa média de 2012, que era de 5,54% ao mês. Já no caso do caso do cheque especial, a taxa média em 2013 foi de 8,02% ao mês, queda de 0,57 ponto porcentual na comparação com a média de 2012, que foi de 8,59% ao mês.

Segundo a Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, o comportamento dos juros em 2013 foi praticamente de estabilidade, ao contrário do que ocorreu em 2012. "Até o mês de julho os movimentos foram parecidos, com altas pouco expressivas, sendo que a partir do mês de outubro o cheque especial apresentou maior tendência de alta, se comparado ao empréstimo pessoal", avaliou o órgão, em nota.

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De acordo com os dados da pesquisa, no caso do empréstimo pessoal 2013 começou com uma taxa média de 5,35% e terminou com 5,30% ao mês. Já no cheque especial, no início do ano passado a taxa média de juros era de 7,92% e terminou o período com uma taxa de 8,33% ao mês.

O levantamento anual avaliou as taxas de sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander. Segundo a Fundação Procon-SP, o banco que registrou a maior taxa média anual de empréstimo pessoal foi o Bradesco, com 6,22% ao mês. Já a menor taxa média foi cobrada pela Caixa Econômica Federal, de 3,60% ao mês.

No caso do cheque especial, a instituição que apresentou a maior taxa média anual foi o Santander, com 10,09% ao mês. A menor taxa foi, novamente, cobrada pela Caixa Econômica Federal, com 4,32% ao mês.