Prova da Fuvest é marcada por questões difíceis

"A prova tinha questões inusitadas, que exigiam grande conhecimento, interdisciplinaridade e iniciativa do aluno", diz Luís Ricardo Arruda, coordenador-geral do Anglo Vestibulares

7 JAN 2014 • POR • 12h35

O penúltimo dia de provas da segunda fase da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), exame para a Universidade de São Paulo (USP), foi considerado difícil por candidatos e professores. "A prova tinha questões inusitadas, que exigiam grande conhecimento, interdisciplinaridade e iniciativa do aluno", diz Luís Ricardo Arruda, coordenador-geral do Anglo Vestibulares.

O diretor pedagógico da Oficina do Estudante, Célio Tasinafo, destacou a utilização de materiais gráficos. "Teve cartum, mapas, tabelas. Era preciso saber interpretar as linguagens". A coordenadora do curso Objetivo, Vera Lúcia da Costa Antunes, ressaltou a questão que trazia uma suposta comissão de senadores a ser formada no Congresso. "Se (o candidato) não soubesse Geografia, não faria a fórmula matemática. Era preciso usar probabilidade e análise matemática. Foi uma ‘questão cabeluda’", diz.

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O vestibulando Rafael Castelhano, de 19 anos, disse que deixou três ou quatro questões de Exatas em branco. Apesar disso, acha que foi bem. "Não fiquei tentando fazer o que não sabia", diz ele, que busca uma vaga em Letras. Os candidatos fizeram ontem questões de História, Geografia, Matemática, Física, Química, Biologia e Inglês.