Menino que teve braço sugado por piscina morre por falência de múltiplos órgãos

Segundo relatos da família, o garoto estava em uma piscina infantil, ao lado da avó, quando teve o braço sugado pelo ralo de sucção, que estava sem a grade de proteção

4 JAN 2014 • POR • 16h58

O brasiliense Kauã Davi de Jesus Santos, de 7 anos, que viajou com a família para passar a virada de ano em um hotel na cidade de Caldas Novas (GO) morreu depois de ter o braço sugado pelo ralo de uma piscina no dia 1º de janeiro. Ele foi transferido a um hospital particular em Brasília, onde permaneceu três dias internado. Mesmo após tentativas de reanimação, o garoto teve falência múltiplos órgãos às 5 horas deste sábado.

Segundo relatos da família, o garoto estava em uma piscina infantil, ao lado da avó, quando teve o braço sugado pelo ralo de sucção, que estava sem a grade de proteção. "O braço dele entrou no ralo e não conseguiram retirar. O braço dele serviu de tampão", afirmou o tio da criança, Kelvis Jesus Costa. "Ele sabia nadar, não foi um afogamento normal." O garoto ficou submerso por mais de 5 minutos, de acordo com a família.

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Os pais do garoto devem entrar na Justiça contra o Condomínio Residencial Privé das Thermas, segundo Costa. Os familiares reclamam das condições de segurança do hotel e afirmam que os funcionários inclusive dificultaram a entrada da polícia no local. "Não tinha nenhum tipo de estrutura", afirmou o tio.

Segundo ele, o garoto foi socorrido por hóspedes, na falta de brigadistas. "Não foi fatalidade, foi negligência", disse. Procurada pela reportagem, a equipe do Condomínio Residencial Privé das Thermas informou que passaria uma nota de esclarecimento à imprensa na tarde de sábado.