Campos e Dilma trocam elogios na entrega da P-62

No começo do discurso, a presidente agradeceu ao governador de Pernambuco "as relações fraternas o alto nível das relações que sempre pautaram a nossa convivência"

17 DEZ 2013 • POR • 14h36

Em evento ao lado da presidente Dilma Rousseff, o governador de Pernambuco e possível candidato do PSB nas eleições presidenciais em 2014, Eduardo Campos, afirmou na tarde desta terça-feira, 17, que hoje "talvez seja a última vez que, como governador, tenha a satisfação de recebê-la no território pernambucano". Campos ressaltou que a palavra no Estado sempre foi de "boas vindas" e de uma boa relação entre os dois. Eles participaram de cerimônia de conclusão da plataforma P-62 no Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco.

"Temos consciência de que, para alguns, esse seria um movimento diferente do que está sendo. Poderia ser um encontro de quadros políticos que amanhã poderão viver legitimamente uma disputa democrática. Mas não, esse é o encontro entre uma presidente eleita democraticamente pelo povo brasileiro e um governador eleito pelo seu povo", disse Campos. "Que sabem separar o interesse público e o interesse da disputa política", completou.

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No começo do discurso, a presidente Dilma agradeceu a Campos "as relações fraternas o alto nível das relações que sempre pautaram a nossa convivência". O governador de Pernambuco disse ainda ter pela presidente um "respeito muito grande", pois tem Dilma como "a brasileira honrada que ajudou a construção do Brasil que temos hoje". "Que minhas palavras de agradecimento sejam extensivas a um outro grande brasileiro que nos aproximou, nosso querido presidente Luiz Inácio Lula da Silva", completou Campos.

Ele enalteceu a população pernambucana e disse que no Estado é preciso sempre "ser mais capaz do que os outros, ter mais fé do que os outros, para atravessar o caminho da sobrevivência". Campos, que ao lado da ex-senadora Marina Silva tem pregado a necessidade de uma nova forma de fazer política, disse em seu discurso que "a nova política nos obriga sempre a olhar para frente". "Nos embalar nas conquistas do passado, para pensar um futuro, onde os recursos públicos não pertencem à prefeitura, ao Estado, à União, pertencem ao povo", afirmou.