Em 30 dias, Focus reduz superávit comercial em 60 mi

Também para 2014, o mercado demonstrou mau humor ao reduzir a mediana esperada para o saldo de US$ 8,10 bilhões para US$ 7,85 bilhões

2 DEZ 2013 • POR • 11h43

A mediana das previsões do mercado financeiro definhou mais um pouco para a balança comercial, que deverá ter saldo positivo de apenas US$ 1,30 bilhão este ano, e não mais de US$ 1,40 bilhão, conforme apontava a mediana do levantamento anterior. Um mês atrás, a perspectiva era de um superávit de US$ 1,90 bilhão para o comércio internacional brasileiro.

Também para 2014, o mercado demonstrou mau humor ao reduzir a mediana esperada para o saldo de US$ 8,10 bilhões para US$ 7,85 bilhões. O resultado esperado pelos analistas agora é menor também do que o projetado um mês antes, de US$ 9,25 bilhões.

Leia Também

Gasolina mantém vantagem sobre etanol

Brasileiro se endivida para estudar, indica pesquisa

Petrobras reajusta gasolina e diesel a partir de sábado

Black Friday dobrará faturamento este ano, prevê E-bit

BC teve o pior outubro com swap cambial em 6 anos

A previsão mediana para o rombo da conta corrente passou de US$ 79,60 bilhões para este ano para US$ 79,85 bilhões. Para 2014, a mediana para a previsão de déficit saiu de US$ 71,50 bilhões para US$ 71,80 bilhões. Quatro semanas atrás, a mediana revelava um resultado negativo de US$ 79 bilhões para 2013 e de US$ 72,70 bilhões para 2014.

Apesar da piora do quadro externo, foi mantida a projeção de que o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) será de US$ 60 bilhões neste e no próximo ano, o que significa que o financiamento do déficit não será integral nos dois casos. Há 51 semanas, o mercado não muda esta projeção de IED para 2013 e há 68 semanas para o de 2014.

Já relação dívida/PIB sofreu leves ajustes. Para 2013, passou de 34,55% para 34,60%, segundo os analistas consultados pela Focus. Um mês antes, o mercado aguardava a proporção de 34,50% para o resultado deste ano. Para 2014, a pesquisa revelou que o porcentual passou de 34,60% para 34,50%, a mesma vista um mês antes.